8º Congresso Baiano de Pediatria supera expectativas |
Até meio-dia deste sábado (7), atividade reuniu mais de 800 congressistas, 85 professores e apresentou 171 trabalhos científicos |
|
Publicada em 07/05/2016 |
|
Foto: Paulo Macedo
Mais de 800 participantes de diversos estados do país, 85 professores e 171 trabalhos científicos apresentados em formato pôster. Esses foram os principais números do 8º Congresso Baiano de Pediatria, realizado de quinta-feira (5) até o meio-dia deste sábado (7), no Bahia Othon Palace, em Ondina. Em paralelo ao 1º Congresso de Terapia Intensiva Pediátrica e Neonatal do Nordeste, a atividade da Sociedade Baiana de Pediatria (Sobape) superou as expectativas de organizadores e congressistas, sobretudo pela qualidade da programação científica, organização e participação.
Através de conferências, palestras, mesas-redondas, colóquios, simpósios satélites e discussões de casos clínicos foram abordados temas clássicos e atuais da pediatria, sobretudo com foco no esclarecimento de dúvidas mais frequentes para os pediatras que atendem no consultório e também nas emergências.
O presidente do Congresso Baiano, pediatra Fernando Barreiro, destacou como inovação positiva a possibilidade de participação simultânea dos pediatras nos dois congressos. “Com apenas uma inscrição, o profissional pôde escolher as aulas de acordo com seu interesse e isso foi muito positivo”, disse. A presença de congressistas de diversas partes do país foi outro ponto levantado pelo presidente, que ficou satisfeito cm o alcance da atividade.
A presidente da Sobape, Dolores Fernandez, também elogiou a ampla participação dos congressistas, que acompanharam as atividades até o final e destacou “a importância da atualização científica na vida dos profissionais que cuidam das crianças e dos adolescentes”.
Programação científica
À frente da programação científica, a pediatra Helita Azevedo, disse que a preocupação foi evidenciar assuntos que os pediatras teriam interesse em ouvir. “Trouxemos a discussão de casos clínicos que fizessem o pediatra suspeitar de vários diagnósticos diferenciais, sempre com a ajuda de dois especialistas”, explicou, acrescentando que a metodologia agradou muito aos participantes.
A pediatra Délia Cerviño também elogiou a participação dos congressistas nas salas e a escolha cuidadosa dos temas por parte da comissão científicas. “Foram abordados diversos assuntos, desde os clássicos até os atuais, que interessam a todos nós pediatras”, avaliou.
A Emergência Pediátrica do Hospital Santa Izabel esteve representada por 16 pediatras que participaram dos dois congressos em busca de reciclagem e atualização. Segundo a coordenadora médica da unidade, a pediatra Rita Mira, “é muito importante a discussão de temas que esclareçam a atividade diária com as mães e os filhos no dia-a-dia do consultório”. Para a pediatra Roberta Ferracut, de Lauro de Freitas, “a atividade foi muito produtiva, foi uma grande revisão, além de proporcionar o contato com temas novos. Fiquei muito satisfeita”.
Temas abrangentes
A programação científica dos dois congressos incluiu desde os temas mais clássicos da pediatria aos atuais e controversos. Entre as discussões, houve espaço para tratar de Zika, Chikungunya, H1N1, Aleitamento materno, Alergias, Urticária, Riscos ao desenvolvimento infantil, Doenças inflamatórias, Disfunções cardiovasculares, Nutrição, Distúrbios do sono e da alimentação, Vacinas, Obesidade e Patologias Pulmonares.
|
|
|
|