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Aleitamento materno é tema de debate no 8º Congresso Baiano de Pediatria
Publicada em 06/05/2016


 

Foto: Paulo Macedo

A Bahia é um dos estados brasileiros com menor índice de aleitamento materno na sala de parto. Na busca de estratégias para reverter esse cenário, a Sociedade Baiana de Pediatria (Sobape) inseriu o tema nas discussões desta sexta-feira (6) do 8º Congresso Baiano de Pediatria, que vai até amanhã (7), no Bahia Othon Palace Hotel, em Ondina.

Entre os argumentos para o aleitamento desde a sala de parto, os especialistas destacaram que a amamentação ajuda a reduzir a hemorragia da mulher no pós-parto, facilita a saída da placenta, fortalece o vínculo afetivo entre mãe e filho e permite que o bebê seja colonizado com as bactérias da própria mãe.

De acordo com a presidente da Sobape e diretora do Instituto de Perinatologia da Bahia (Iperba), a pediatra Dolores Fernandez, a substituição do leite humano por fórmulas não deve ser, a priori, a solução para eventuais dificuldades no processo do aleitamento. Ela defende que as razões do impedimento sejam investigadas à exaustão a fim de assegurar ao bebê os nutrientes exclusivos da amamentação.

“A determinação da família para garantir o aleitamento faz toda a diferença”, completou a vice-presidente da Sobape, a pediatra Ana Paz, médica responsável pelo Banco de Leite Humano (BLH) do Iperba.

Na apresentação, coordenada pela pediatra Graciete Vieira, Dolores Fernandez e Ana Paz apresentaram vídeos de casos reais de mães que foram ajudadas pelo BLH. Os congressistas também tiveram acesso a uma exposição fotográfica com outros relatos de sucesso.

Ao compartilhar experiências do trabalho feito no Iperba, Dolores Fernandez explicou que as mães tratadas na unidade só recebem alta depois que a lactação está estabelecida.

Esclarecimentos

As discussões do encontro reforçaram as orientações do Ministério da Saúde de que não há risco de transmissão de doenças como zika, chikungunya e gripe H1N1 através do aleitamento materno.

Segundo Ana Paz, a mãe que amamenta não está proibida de consumir bebida alcoólica de forma eventual, sem excessos. Contudo, recomendou que a criança seja levada ao peito pelo menos duas horas após a ingestão, quando a presença do álcool no organismo está menor.


1º Congresso de Terapia Intensiva Pediátrica e Neonatal do Nordeste

O 1º Congresso de Terapia Intensiva Pediátrica e Neonatal do Nordeste abriu espaço na manhã desta sexta-feira (6) para o debate sobre Arboviroses e suas apresentações neonatais, com destaque para abordagens em zika e chikungunya.

Apesar da recente baixa nas ocorrências de zika e, consequentemente de casos de microcefalia, a pediatra pernambucana Jucille Meneses alertou que as grávidas não devem cessar os cuidados preventivos contra o mosquito Aedes aegypti, tanto na eliminação de água parada quanto no uso de repelentes e roupas longas para evitar a picada do inseto.

À tarde, a neonatologista Lícia Moreira, professora da Universidade Federal da Bahia, pontuou sobre perspectivas de prevenção e profilaxia atual para infecção pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR).

 
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