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Neonatologista Lícia Moreira é homenageada em atividade internacional
Publicada em 25/04/2022


 

Reconhecer as histórias e esforços de quem contribuiu para o engrandecimento da pediatria no Brasil. Esta também é uma importante parte dos congressos e simpósios organizados pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), e durante a realização do 8º Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal a homenagem foi direcionada à dra. Lícia Moreira, presidente do evento e membro do Departamento Científico (DC) de Neonatologia da SBP.

Com mais de 45 anos dedicados à pediatria, a especialista deixou sua marca na Sociedade Baiana de Pediatria (Sobape), onde presidiu entre 1998 e 2000; e na SBP, onde atuou na diretoria de Ensino e Pesquisa, no núcleo gerencial do DC de Neonatologia e no núcleo executivo do Programa de Reanimação Neonatal.

Na oportunidade, a trajetória da médica foi celebrada pelos participantes do evento e colegas de profissão; com destaque não só em sua carreira profissional, mas também por sua dedicação enquanto sua filha, mãe e avó.


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Em entrevista especial ao SBP Notícias, dra. Lícia conta mais detalhes sobre sua trajetória como pediatra e seu carinho e atuação na neonatologia. No bate-papo, a especialista destaca a luta e conquista por melhores condições de trabalho do pediatra e infraestrutura nos hospitais em que trabalhou; e como o cuidado às crianças e o ensino sempre foram sua paixão.

Confira a seguir a entrevista na íntegra:

SBP Notícias - Como a senhora se sentiu com a homenagem?

Dra. Lícia Moreira (LM) - Estou honrada por essa homenagem da Sobape e da Sociedade Brasileira de Pediatria. Foi uma ação muito afetuosa e gentil dos meus colegas pediatras e neonatologistas. É muito bom saber que as pessoas viram e acreditaram no nosso trabalho.

Qual a importância desse reconhecimento?

LM - Esse reconhecimento está completamente relacionado ao desenvolvimento da neonatologia. Foi um trabalho construído em equipe e alimentado pela missão e desejo de ajudar a reduzir os índices de morbimortalidade neonatal no nosso País. Nossa meta é mudar o cuidado ao recém-nascido e também ensinar a mudar o comportamento dos alunos e dos colegas.

Gostaríamos de falar um pouco sobre a trajetória da senhora, por isso, queria saber o que levou a dra. a escolher a Pediatria?

LM - Sou de uma família de seis filhos, sempre gostei de cuidar e de ensinar a cuidar de crianças. O ensino é muito forte na minha vida, alfabetizei a babá de meu irmão e o motorista de lá de casa quando tinha sete anos de idade, dava aulas durante a noite. Entrar na faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em 1970, aos 17 anos, foi um divisor na minha vida. Me apaixonei pela medicina e no quinto ano escolhi a pediatria, inicialmente a neonatologia. Meu primeiro livro foi de neonatologia e tive uma grande referência na minha formação, o brilhante Nelson Barros, professor titular de pediatria da UFBA.

Para a senhora, qual foi a sua maior conquista? A maior alegria?

LM - Tenho orgulho de contar na minha trajetória a alegria de colaborar em trazer para nossa cidade, nosso estado, a importância da Neonatologia. Conseguimos isso indo atrás de melhores condições de estrutura, colaborando na implantação dos serviços de Neonatologia como berçários de médio e alto risco no Hospital Geral Roberto Santos, em Salvador, Bahia; as Unidades de Cuidados Intensivos no Hospital Santo Amaro, em 1988, na Maternidade Climério de Oliveira - que é primeira maternidade do Brasil - e no Hospital San Rafael, em 1992, todos em Salvador (BA). Além disso, contribui e fiz projeto da Residência Médica de Neonatologia da UFBA; criei a disciplina de Neonatologia nesta universidade; desenvolvi o Simpósio de Perinatologia do Nordeste. Também tive participação ativa na implantação do Programa de Reanimação Neonatal no Nordeste e no DC de Neonatologia da SBP. São muitas alegrias pela contribuição à assistência e ensino no nosso estado.

Quais as maiores dificuldades que a senhora enfrentou durante todos esses anos de atuação?

LM - Com certeza, as maiores dificuldades que enfrentei são relacionadas à luta por uma melhor infraestrutura e capacitação de pessoal para o exercício da assistência qualificada e do ensino em neonatologia.

Qual mensagem a senhora gostaria de dar aos jovens que querem seguir na Pediatria?

LM - Reforço a todos os jovens que, para seguir no caminho da pediatria, é preciso gostar de crianças. Também é fundamental ter grande empatia com as famílias, estudar muito, buscar conhecimentos e correr atrás dos seus sonhos.

Fonte: SBP

 
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